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PIB precisará de respirador
A semana começou com os investidores ainda temerosos com os desdobramentos dos efeitos do coronavírus na economia. As Bolsas nos EUA subiram com a expectativa de maior flexibilidade do lockdown das principais economia e com notícias de que o Banco do Japão compraria títulos do governo e dívidas corporativas. As ações do setor financeiro puxaram o S&P 500 para o maior nível desde 10 de março.

Contudo, o principal índice americano devolveu os ganhos já na terça-feira (28), pressionado pelas ações do setor de tecnologia. A temporada de balanços também preocupa e puxa negativamente o desempenho do mercado americano depois de algumas empresas - como PepsiCo e Caterpillar - cancelarem o guidance para 2020 por conta dos impactos do coronavírus.

Depois das movimentações vistas no começo da semana, os olhos se voltaram para o desfecho da reunião do FOMC, dados do PIB e pedidos de seguro desemprego. Banco Central norte-americano deve manter o patamar da taxa de juros entre 0% e 0,25% a.a. Jerome Powell reforçou a ideia de que há a necessidade de dar maior suporte à economia e de que o BC usará todas as ferramentas possíveis para que a confiança do consumidor retorne.

O PIB dos Estados Unidos foi o dado mais preocupante. A expectativa era de haver uma contração de 4% na taxa anualizada. O dado veio com 4,8% de queda, indicando que a economia deve sofrer mais que o esperado com os impactos da crise causada pelo vírus. Outro dado importante foi o de pedidos de seguro desemprego, que totalizaram 3,8 milhões, acima da estimativa de 3,5 milhões.

Na Europa, Christine Lagarde, presidente do BCE (Banco Central Europeu), declarou que a economia do bloco pode recuar até 12% em 2020, além de anunciar a decisão de manter a taxa de juros inalterada. O BCE irá diminuir o custo de empréstimos emergenciais para o setor bancário, criando mais uma linha de injeção de liquidez na economia. 

O remédio no fim do túnel
A notícia que somou ao bom humor dos mercados esta semana tem nome: Remdesivir. Na semana passada, houve um certo desânimo nas Bolsas globais depois que a biofarmacêutica responsável pela criação do remédio, a Gilead Sciences, disse que os primeiros testes não tiveram o efeito esperado.

Contudo, as notícias atuais são de que os novos testes têm mostrado resultados promissores, ajudando os pacientes a se recuperarem mais rapidamente. O remédio, que é estudado desde 2015, já havia mostrado eficiência contra o ebola na África. Basicamente, seu efeito atrapalha o processo de reprodução do vírus, fazendo com que ele replique também a molécula da droga.

Segundo o jornal americano The New York Times, o FDA (Food and Drug Administration), agência responsável pela controle e segurança da saúde pública e alimentar nos EUA, planeja anunciar a autorização de uso emergencial do remdesivir em breve. 

Bolsa
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*Variações semanais até às 18:00 de sexta-feira.

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